sábado, março 15, 2003

Ok. Eu não pq raios eu perdi minha lista inteira no ICQ. INTEIRA! Então. Se eu estava na sua lista, seja camarada e me mande uma mensagem. :)

sexta-feira, março 14, 2003

Lisbon revisited (1926)

Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.


Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...

Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.

Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.

Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...

Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?

Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.

Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...

Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...

Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!...

Aliás. Eu assistia altos filmes do Eddie Murphy quando eu era pequena. Tipo aquele que ele finge ser um tal principe. Ou era. Era mó legal esse filme. Ei. Esse filme era do John Landis. Hum.

É porque hoje eu tava dando uma limpada aqui nos papéis, e eu tinha esses nomes anotados. Aí eu fui pegar. E lembrei de como essa música é legal. Aí também peguei aquela música daquele filme do Eddie Murphy. Do policial. Que é uma daquelas músicas que eu sempre quis ter. Sabe. Aquelas músicas que a gente gostava quando era pequeninhos e não podia ter (ou porque não sabia o nome, ou porque não tinha dinheiro ou então porque nem pensava que podia comprar cds). Enfim. Essa música é muito legal. THE HEAT IS ON. UHUHUH.

Eu fui a pessoa mais feliz quando eu descobri essa música:
Van McCov - The Hustle.

Tu tururururu tutu.
tururururur.

ah porra. tá. eu não sei cantar direito. mas é a música! aquela. do that's 70 show. não o tema principal sua mula. uma das que tocavam. duh. é uma música aí dos anos 70.

Celebrate Good Times, C'mon! Let's celebrate.
\o/

Na verdade o que eu escrevi no meu caderninho não tem nada a ver com isso aí embaixo. Mas esse aí ficou bem melhor. E a essência continua a mesma.

Aí eu escrevi isso aqui. Tá. Essa era uma daquelas coisas que estavam na minha cabeça, então, quando eu passo pra outro lugar, fica uma merda.

O cineclube.

Então ele chegou e sentou do meu lado. Eu congelei. Fiquei olhando fixamente para a tela. Aí ele se inclinou ainda mais um pouquinho pro lado. Para poder falar com o menino de trás. Ufa. Eu não tava preparada. O que eu ia responder? Provavelmente nada. Provavelmente ia dar risada. Porque eu estava muito nervosa. Tinha muitos lugares para ele sentar, porque ele foi sentar justo do meu lado? Tinha algum motivo. Ou vai ver que nem tinha motivo. As vezes a gente tem mania de achar que tudo tem algum motivo, enquanto tem coisas que apenas acontecem por acontecer. Eu continuava olhando pra tela. Mas meus olhos escapavam de vez em vez pro lado. Ele tava ali. Do meu lado. Com toda a sua pose de gangster. Tava ali. Pedindo para ser beijado. Os olhos brilhando (por causa do escuro e da minha má visão e talvez de alguma efeito especial produzido por mim para que ele sempre tivesse os olhos brilhantes). E o filme lá. Pessoas morrendo. Pessoas se beijando. Ai. Pessoas se beijando. Por que não aproveitamos o escuro e fazemos que nem eles? Pensava eu, nas possíveis frases que eu poderia falar para ele. Dei mais uma olhadela para o lado. Mas continuava estática. Até que as luzes acenderam. E ele levantou. E eu continuava ali, sem me mexer. Então ele olha pra mim. Faz uma cara de quem me reconhece. E eu penso, é agora, é agora, no meio desse monte de gente, com as luzes acesas, é agora. E ele então pergunta: Gostaste do filme? E tudo que eu consigo fazer é dar uma risada nervosa e esquisita e sair correndo.

Então foi assim. Eu ando com mania (de novo) de começar as coisas por então. Mas enfim. Faz três dias que eu não vou trabalhar. E hoje eu não fui na facul pq não tinha dinheiro. Aí, pensei, é uma boa oportunidade para conversar com o meu pai. Ok. Eu fui lá. Sentei. E não consegui conversar. É horrível. Eu comecei a chorar, porque eu sempre começo a chorar quando eu vou falar com ele. Sei lá. Deve ser alguma trauma de infância ou o que. Daí meu pai falou que eu não podia ficar sem trabalhar. Afinal. Foi a anta aqui que quis estudar de noite para trabalhar. E eu não quero outro emprego. Apenas queria parar de trabalhar. Mas acho que não vai ser ainda dessa vez. Que merda. Eu me sinto tão incapaz. Por não poder me comunicar com o meu pai. E nem tem motivo. Pelo menos, não motivos conscientes. Vai ver que lá no meu inconsciente eu não queira desapontá-lo. Porque acho que o resto da família eu consegui desapontar. Não desapontar por ter feitos coisas ruins, mas por tentar fazer o que eu gosto. Porque tipo. Eles estavam contentes quando eu ia fazer direito. Não que eles estivessem contentes. Mas sei lá. Filha de louca, louquinha é. Ha. Isso dói. Então eu vou parar por aqui.

Up. Down. Turn Around. Please Don't let me hit the ground.

quinta-feira, março 13, 2003

E meu amigo não levou Taxi Driver ontem pra mim. E hoje eu não vou na facul. Mais um dia de espera.

O desenho do Smithers enrabando o Sr Burns e o Moe ali, com uma cara de assassino, é o melhor.

Ahhhhh.
Olhem isso.
Simpsons Pulp Fitcion

Aí ontem, enquanto eu tava dormindo. Eu lembrei que tinha colocado uma figura no blog e tinha esquecido de colocar border=0.
E aí hoje eu tô pensando que talvez eu ande muito viciada nessa coisa de internet.

Ahá. Acho que eu descobri porque eu tô com uma puta dor de cabeça hoje. Eu fiquei chacolhando a cabeça ontem que nem maluca. Hum. Pode ser isso.
O pior é que eu falei umas dez vezes pra minha amiga que eu tava com dor de cabeça. E ela nada. Aí depois ela fica me chamando, porque eu já tava quase na porta, ei carolina. Que aconteceu? Oh Porra. Tô com dor de cabeça. Aí que ela vem perguntar. Ah. Tás com dor de cabeça. Não. Tô com dor de cu.

É que se eu parar de trabalhar. Vou ficar com montes de tempo livre. \o/

Mas tempo livre. Sem dinheiro. :(

Quer dizer. Eu tenho um site. Tenho um domínio. Só ainda não tem nada lá.

Eu ainda não tenho site, mas já tenho uma pessoa lá no meu dominio tbm. É hostee que chamam né? Mas ah. Esse nomes são mto frescos. Eu tenho um morador. :)

Diogo Laranja-Lima.

Uma coisa que eu acho engraçada. Tipo. Eu falo que talvez vá voltar pro Brasil e o pessoal começa. Mas você vai largar tudo aí? Sabe, o Brasil tá numa situação dificil e tal. Oh Porra. Eu sei. Eu morava aí, a pouco tempo atrás. E tipo. Eu não planejei construir uma vida aqui. E agora eu tenho certeza de que eu não quero uma vida aqui. Aposto que se fosse eu aí no Brasil, largando tudo pra vim para a Europa as pessoas iam dar o maior apoio. Qual a diferença? Sei lá. Eu preciso de apoio pra isso que eu vou fazer sabe. Porque eu vou decepcionar (em termos) duas pessoas muito queridas. E é foda. Só que eu acho que não tem nada a ver eu ficar aqui. Tipo. É Portugal. Não tem tanta diferença do Brasil assim. Só é longe. E se for pra escolher os dois países, eu escolho o Brasil. Enfim. Tenho que continuar pensando. :/

Mas sabe o que é uma merda? É que eu tinha esses posts na minha cabeça! E sempre que eu penso uma coisa para escrever e depois escreveo efetivamente, eles saem uma MERDA. É que nem os diálogos. As vezes eu preparo diálogos na minha cabeça. Aí vou falar com a pessoa. E a pessoa me fala algo totalmente diferente do que eu esperava. E aí eu vejo o quanto não tem sentido o que eu fui falar para a pessoa. Essa coisa de escrever como eu gostaria que as coisas fossem, era uma das coisas que ficaram na minha cabeça hoje. E taí. Grande merda. Pensar antes de escrever não leva a nada. Pelo menos é assim que eu não escrevo.

Acho que eu vou escrever todos os episódios da minha vida assim. Contando como foi e como eu gostaria que fosse. Que nem na oitava série. Que eu gostava de um menino, aliás, a única pessoa que eu tenho certeza ter gostado até hoje, eu sei, eu vivo criando paixonetas, mas são só paixonetas. Enfim. Eu gostava pra caralho daquele menino. E tipo. Ele sabia. Obviamente. E pra tornar as coisas mais legais, ele vivia falando que precisava falar comigo. Tipo. Sempre. E depois nunca falava. E eu ficava imaginando a noite de formatura. Mas. Eu não vou contar aqui porque é muito loser. Mas era algo do tipo eu me declarar pra ele. E ele dizer que também gostava de mim. E me beijava. E ohhh. Eramos felizes para sempre. Duh. Acabei contando na mesma. Ok. Vou parando por aqui.

Então. Mas eu queria escrever sobre como foi meu dia. Quer dizer. Sobre como eu parei de trabalhar. Não. Não é uma história fabulosa, hiper engraçada. É que foi assim, eu fiquei dois dias sem ir trabalhar. Aí meu pai me liga hoje, perguntando: então, não vai vim mais trabalhar? E eu: não. E ele pergunta o porque e eu falo depois a gente conversa, porque tinha lá na sala de um homem chato que eu não queria que ouvisse nossa conversa. Aí dá cinco minutos e liga a mulher do meu pai perguntando se eu ia parar de trabalhar lá por causa dela. E eu fiquei espantada, porque não tem nada a ver com ela. E eu tive que inventar uma desculpa. De que eu queria trabalhar numa área mais a ver com meu curso e que já tava cansada de fazer a mesma coisa lá. Mas é mentira. Então. Eu escrevi sobre como eu gostaria que tivesse sido:

Eu, numa linda manhã de qualquer dia da semana, entro na sala do meu pai e falo:
- Pai. Não quero mais trabalhar na Saclene. - E digo motivos fodões que ele com certeza vai concordar comigo. Aí ele diz:
- Ah. Sim. Você tem razão. É mesmo melhor fazer o que é melhor. Vá em frente. Depois passa aqui pra assinar a carta de demissão.
E eu:
- Ok! Brigada. Bom dia. Tchau. IUPIIIIIIIIIII.

he. bem. não queria que fosse bem assim. eu queria ter coragem de dizer que eu não quero mais trabalhar lá porque eu vejo as merdas todas acontecendo e eu não posso fazer grande coisa. E que o ambiente daquela fábrica é horrível. E que meu pai devia se dedicar mesmo aquilo, ou largar de vez, porque assim não vai dar certo. Mas sei lá. Nem sei se é mesmo isso que eu penso. E nem sei se vou mesmo parar de trabalhar. Mas eu gostaria. Muito.

Ok. Eu sei o que vocês estão pensando. Chega de fotos. :)

E a foto mais clássica das clássicas. Nós. Pessoas felizes. Primos. Indo para o carnaval. UHUHUH.


Awwwwww. We're such a happy family.



Oh que grande mentira. :)

quarta-feira, março 12, 2003

Hoje é o dia de ficar ouvindo essa aqui no repeat:

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá
Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente até não poder resistir
Na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva e carrega a roseira prá lá

A roda da saia, a mulata, não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata, a roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa, viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a viola prá lá

O samba, a viola, a roseira, um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa, faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade prá lá

terça-feira, março 11, 2003

Quando eu crescer quero ser que nem esse moço aqui.

Viva VERTOV! \o/

E hoje eu vou implorar pro meu amigo me emprestar Taxi Driver. Eu preciso muito muito muito assistir esse filme. E eu acabo de descobrir que meu cd do doors está uma merda. Não faço idéia porque. Deve ser a gravação. Porra. Que merda. É que era um cd duplo. Eu perdi um dos cds (na época eu ainda comprava cds), aí pedi para um amigo gravar pra mim. E yay. Ficou uma merda. Depois de dois anos que eu vejo isso. Merda. É impossível ouvir Spanish Caravan assim. :/

Coisas que acontecem hoje em dia.

- Já não se troca nº de telefone. É nº de ICQ.
- 'Como foi o carnaval?' Ah! Lê lá no blog.

Eu poderia dar muitos outros exemplos. Mas são só esses que me causam ainda uma certa confusão.

segunda-feira, março 10, 2003

domingo, março 09, 2003

Olha o que eu achei aqui.



Olhem só o Homer, que classe!

Coisas que eu ando escrevendo para passar o tempo. E tirar as coisas da minha cabeça, para ver se elas param de me chatear:

Então é assim.

Cansei da Verdana. Ou foi ela que se cansou de mim? Prefiro pensar que fui eu. I'm just a little girl with a big ego. YAY! Consegui achar uma frase que me defina. A mim e a provavelmente todos os outros leoninos. E eu agora começo todos os textos com 'Então é assim'. Vai ver que então é assim mesmo.
Mas nem sempre foi assim. Já foi tudo muito bonito. Já foi tudo colorido. Já foi tudo cinza. Já foi de tudo um pouco. Aí chega uma hora que as mudanças cansam, então a gente muda de novo, para ver se desta vez fica com essa mudança mais tempo do que da outra. Aliás. Essa coisa de mudança é mesmo assim. A gente sempre acha que vai ser a última vez. Essa vai ser a mudança. Se eu mudar assim, dessa vez, tudo vai ficar bem e tudo vai dar certo e tudo vai ter um final feliz. Mas é mentira. Porque aí, com essa mudança, as coisas começam a dar errado e a gente tem que fazer outra mudança para tentar fazer com que tudo fique certo. Mas nada nunca fica certo. Parece que vai ficando errado cada vez mais.
E eu tenho medo. De nunca conseguir fazer certo. E aí eu acabo não fazendo. Porque é mais facil não fazer do que fazer e se foder. Por mais que eu incentive as pessoas a fazerem as coisas. Eu não sou assim.
Ah. Parece que eu nunca vou parar de me sentir assim. Desse jeito que eu estou me sentindo. E eu tenho uma gata em cima do monitor.
Eu quero escrever. Eu quero escrever tanto que eu não consiga mais mexer as minha mãos por causa da dor que vai ficar de tanto eu escrever.

Vocês já se sentiram assim? Inquietos? Não conseguindo fazer nada. Feeling numb all day. And all night. É horrível. Eu sei. É só uma fase. Mas é uma fase que parece demorar anos. Eu não consigo sentir nada profundamente. Vejo Tv o dia inteiro. Acho que vou a um terapeuta. Já sei. Vou ler sobre doenças.

Preciso me controlar. Porque eu estou ficando obsessiva. E é assim que vai acabar. É. Assim mesmo. Porque eu as vezes perco a noção das coisas. Como agora, nessa fase que eu estou passando. Não. Eu não sou miope. Eu sou obssessiva-compulsiva. E eu acabo por não conseguir aceitar coisas.

Meu prof de HMC podia lá ter seus defeitos, quer dizer, eu não achava, mas enfim. Uma coisa que ele falava é muito certa. Não existem margens na nossa sociedade. Do tipo. Não existem movimentos que sejam tipo, originais. Ok. Eu não sei se eu vou conseguir explicar. Mas é que mesmo esses movimentos que contrariam todas as coisas que são "normais" para a sociedade, eles estão incorporados na nossa sociedade. Eles dão sentido. Ou seja. É impossível ser diferente. Porque por mais diferente que a pessoa seja, ela vive na sociedade, logo, ela é aceita. Ela ocupa um espaço na sociedade. E eu seria uma pessoa muito mais feliz se eu conseguisse explicar isso. Mas nem tudo é perfeito.

É como música. Não. Não tem nada a ver com música. Mas eu queria era falar de música. Eu queria. Mas não vou. É muito arriscado. Na verdade, não é. Mas eu vou falar coisas por motivos-não. E motivos-não nunca são bons.

E eu vi o Fale com Ela. Tá. É um filme legal. Mas ugh. Eu sempre tive antipatia pelo Almodovar porque sempre tratam ele como queridinho, como genio. Ele é um diretor. Faz coisas boas. Quer dizer. Eu só vi duas. Mas ah. Ele sempre rouba nossos oscares. :(
Ha. Ok. Esse é o argumento mais fraco de todos. Mas eu não sei porque tanto alarde acerca do Almodovar. Ele faz filmes numa epoca onde tudo já é mais fácil. Vocês deviam contemplar as obras do VERTOV. Esse sim. Tá. Eu paro com o Vertov. Mas enfim. É um filme. E tem o Caetano lá. Uhuhu.

Amanhã vou ver Gangs of New York. Blé.

Eu queria ver Taxi Driver. Não. Nunca vi esse filme. Mas eu tenho uma sensação que eu vou gostar muito mesmo dele.

Don't bother saying sorry
Why don't you come in?
Smoke all my cigarettes - again.
Everytime I get no further
How long has it been?
Come on in now
Wipe your feet on my dreams.

You take up my time
Like some cheap magazine
When I could have been
learning something
Well, you know what I mean.

I've done this before
And will do it again
C'mon and kill me baby
Whilst you smile like a friend
And I'll come running
Just to do it again.

You are the last drink I never should have drunk
You are the body hidden in the trunk
You are the habit I can't seem to kick
You are my secrets on the front page every week.
You are the car I never should have bought
You are the train I never should have caught
You are the cut that makes me hide my face
You are the party that makes me feel my age.

Like a car crash I can see but just can't avoid
Like a plane I've been told I never should board
Like a film that's so bad but
I've just got to stay 'til the end
Let me tell you -
it's lucky for you that we're friends.


Eu queria um Jarvis Cocker para cantar essa música pra mim, todas as noites, antes de dormir.

Em dias como hoje a única vontade que eu tenho é assistir aqueles filmes sobre relacionamentos. Aqueles, com um monte de pessoas nos com 20 ou 30 anos, falando sobre seus relacionamentos. Ajuda a sonhar um pouco.