sábado, março 22, 2003

Ha. É impressionante.
O John C. Reilly está em TODOS os filmes esse ano.
Ok. Não está em todos.
Mas ele tá em Chicago, Gangs of New York e The Hours.
Caramba.

Aliás. A melhor fala de chicago é:
I guess you could say we broke up because of artistic differences. He saw himself as alive. And I saw him dead!

Ahá.
"What am I doing here? They say, the famous Hungarian police, that I held down my husband and chopped off his head. But I didn't do it, I am not guilty. I can't believe that Uncle Sam says I did it. They say I did it, but really I didn't."
Afinal, o que a hungara fala é algo coerente. Quer dizer, segundo a IMDB.

É.
Poor Mr. Cellophane. :(

sexta-feira, março 21, 2003


A depressão nos salva da alegria de mercado

A depressão não é comercial”, me disse uma bichinha chorando, um costureiro à beira do suicídio que tinha de sorrir sempre, para as freguesas, para as fotos, senão perdia a clientela e a fama. Por acaso, no mesmo dia, fui ver “As horas” — baseado na vida e nos textos de Virginia Woolf, a grande escritora suicida — filme onde correm paralelas três fases da infelicidade da mulher nos últimos 100 anos: a depressão pós-vitoriana, a depressão dos anos 50 e a depressão de hoje.

O filme é ótimo e, além disso, achei uma delícia me banhar na tristeza sem salvação, num mergulho mortal no mundo do desespero, para contrabalançar um pouco a obrigação de ser feliz que nos enfiaram na alma.

Hoje, é proibido sofrer. Temos é de “funcionar”, temos de rir, de gozar, de ser belos, magros, chiques, tesudos, em suma, temos de ser uma mímica dos produtos de “qualidade total”. Para isso, há o Prozac, o Viagra, o Xenical, os uppers e downers ; senão, nos encostam como arcaicos, depreciados como um velho liquidificador.

No entanto, na psicanálise e na história cotidiana, a depressão tem grande importância para a sabedoria. O maníaco ansioso é movido por uma pressurosidade desatenta para a complexidade dos fatos. Os maníacos ansiosos, os eufóricos por obrigação são vítimas, objetos de irracionalismos e superficialidades. Muitas vezes, a depressão é confundida com “profundidade”, quando, no duro, é só bode-preto mesmo. Mas, sem um desencanto com o sentido da vida, sem um ceticismo crítico, sem a morte no pensamento, ninguém chega a uma reflexão decente. O bobo alegre não filosofa pois, mesmo para louvar a alegria, é preciso incluir o gosto da tragédia. No pós-guerra, tivemos o existencialismo, o suicídio da literatura com gênios como Beckett e Camus ou o teatro do absurdo, quando o homem podia hesitar entre o sim e o não, entre a vida e o nada.

Esse filme “As horas” nos mostra como a depressão é “histórica” também. Ela muda de cor com o tempo. Temos a depressão de três mulheres aprisionadas num cativeiro doméstico, com a sexualidade torta, escondendo homossexualismo e severa melancolia atrás de sorrisos trêmulos. As tristezas do passado são mais conhecidas. A infelicidade da mulher de hoje é mais dissimulada na alegria obrigatória.

O bode pós-moderno é mais geral, masculino e feminino. É uma insatisfação, a sensação de estar aquém de uma felicidade prometida pela propaganda e pelo mercado, over-promises que não se cumprem. É impossível ser feliz no lar como nos anúncios de margarina, é impossível ser tão sexy como nos anúncios de cerveja.

Saí do filme com a impressão de que as mulheres sofrem mais com o mal do mundo, carregam o fardo da dor histórica por serem mais sensíveis, mais dominadas. Os homens, donos da ilusão fálica, escamoteiam a depressão com uma “mania” qualquer, com uma obsessão bélica, financeira ou política, enquanto as mulheres ficam com a dor incompreendida.

Eu vi o sofrimento da geração de minha mãe. Não havia essa infelicidade esquizofrênica de hoje, mas era uma infelicidade tristinha, com lâmpada fraca, uma infelicidade de novela de rádio, de lágrimas furtivas, com os maridos reinando ferozmente sobre as famílias.

Outro dia vi a Jacqueline Kennedy falando num documentário. Até ela, primeira-dama, falava com voz de bonequinha, para não “desagradar” aos homens e, no mesmo filme, a Marilyn Monroe, uma escrava de carne da Casa Branca, cantava ridiculamente para o presidente com voz de débil mental.

Era assim.

Hoje, mudou a dominação. Se antes as mulheres eram prisioneiras dos maridos e do lar, hoje estão soltas no mercado. A fragmentação das famílias também as despedaçou em coxas, peitos, bunda, boca, como um retrato físico do mundo não linear. No Brasil, tivemos um “feminismo de mercado” — a grande “conquista” das mulheres nessa falsa libertação subdesenvolvida foi uma espécie de prostituição light , liberdade em boquinhas de garrafa e em rebolados de TV.

Na mídia atual, parece que só as mulheres têm sexualidade, retratadas com uma voracidade típica de homens. Na mídia, as supergostosas ostentam uma “virilidade” sexual que se desfaz de perto: todas as bombadas, as turbinadas falam como meninas querendo amor e casamento. Só que essa “alegria” vai acabar.

Vemos no ar do tempo uma nova era de grossura e reacionarismo. Bush vem aí. Ele é antiliberdade, a favor da virgindade, antiaborto, antidireitos civis. A América que inventou o happy end , que sempre produziu essa alegria “de mercado”, está a tramar uma tragédia mundial que vai mudar o pensamento do mundo, dentro e fora dos USA. Vai diminuir a fé na euforia americana, essa felicidade vagabunda que temos para nada, para a ilusão de um narcisismo sem peias, uma felicidade fetichizada em êxtases volúveis, visíveis em clubbers e punks de butique, em raves sem rumo. As cenas de horror que veremos, o terrorismo multiplicado pela obra de Bush obedecendo o Osama, os corpos mortos chegando em Washington, a interrupção do sonho globalizante, tudo isso vai trazer uma nova depressão mundial.

E talvez nosso único consolo seja pensar que, assim como Hitler nos fez amar a democracia, Bush pode estar nos devolvendo, em seu surto psicótico, uma época menos histérica, mais humana, até que a roda da estupidez volte a cobrar novas mortes.

A fossa nos humaniza. Sejamos felizes sabendo que o happy end — invenção de Hollywood — não existe. Tudo acaba mal na vida. Vá ver “As horas” e saia revigorado pelos prazeres do bode-preto. Depois, tome um Lexotan e durma infeliz.


Jabor. Jabor salva. :)

Ena. Hoje é PRIMAVERA!
Eca.
Está chegando o verão. uh.

E a minha irmã é linda. \o/




realmente. eu era tão boboca.
ai ai.
bons tempos.

REGRAS DE SOBREVIVENCIA NO BUSÃO

O mal ( no caso, o Du) não escolhe hora e nem lugar para atacar, por isso é preciso estar sempre alerta e usar a melhor arma: nossa grandeza interior (mas..., que grandeza??) . Veja a seguir seis dicas preciosas que nos afastam das vibrações negativas (as crianças da frente)...

1. NÃO TEMER NINGUÉM, MTO MENOS E DU!
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura (NOSSA), deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significar colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao obsessor, mais ele se fortalecerá. Ou seja, mande o Du ir tomar naquele lugar e faça pose de homem (sem querer dizer nada)

2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos (pois eles não tem o poder do busão, hehehe...) é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre! No caso, sua GRANDE VITORIA: AUTONOMIA DO BUSÃO!!!! E não sinta culpa pelas crianças de nosso ônibus serem seres inferiores, é a vida...

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do
exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido(cultura util). Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o, antecipadamente, com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor. Perai, a parte de acertar com pensamentos de paz e blablabla é baboseira..., esquece isso e parte para a porrada, como a Nona fez!

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "auto-obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existem porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto-boicotar, se desvalorizar, não
satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa. Portanto, goste de você, pois se vc naum fosse uma pessoa bacana, com certeza naum estaria no NOSSO busão!!!!

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros. Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinja. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal. Energias incompatíveis não se misturam. Isso significa: último banco do busão!! Além de estar acima de todos por ser nosso ex lugar, estar acima do bem e do mal, é tb mais alto q os outros bancos... hehehe

E O MAIS IMPORTANTE, QDO A LURDES VIER ENXER O SACO,
PUXE A PERUCA DELA, MANDE- A PARA O INFERNO (E A DONA
TB...)


ALLONSO, VAMOS SENTIR
SAUDADES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

BJOSSS DA Zo (meu novo apelido, zorelha... :-(( )


Nós eramos TÃO felizes.

Ai ai. É que eu guardo históricos de ICQ. Guardava. Guardei. De uma pessoa. Enfim. Aí eu tô lendo. É muito engraçado. Eu falava coisas do tipo. gente massa. Hahahahahaha. Quer dizer. Acho que se eu ainda tivesse no brasil ia falar altas girias. Mas, como eu era criança. Apesar de meu comportamento hoje em dia ainda ser o mesmo.

QUE MERDA. Odeio pessoas que escrevem com k, ao invés de C. Eu. Eu fazia isso. Ugh. Dá até nojo.

Aí Tata. Olha que coisa legal que a gente já fez um dia. No icq, voce fazia 5 respostas e eu fazia 5 perguntas, depois a gente mandava uma pra outra. Olha que coisa. Aí. Nós faziamos coisas legais no ICQ. \o/

outro. mas esse é de 2001. quando eu pagava pau pro Daniel.

Ela chegara quase ofegante:
- Então, e aí! Como foi! Conta, anda!! - falava depressa, com os olhos muito abertos e uma voz cheia de curisidade.
- Ah. Ele foi lá. - Daniel deixara de ser seu herói. De uma certa maneira, a desapontara. Não que ele tenha feito algo para ela. Mas ele se tornou uma pessoa desconhecida. É impressionante como, quando estamos a conversar com alguém achamos que sabemos tudo a respeito da pessoa, quando na verdade não sabemos nada. Mas ela continou, sem nem um mínimo de empolgação - Encontrei ele. Mas ah. Ah, não quero mais falar nisso.
- ah vamos! Deixe de rodeios - insistiu a amiga.
- Ah. - continuou - Não sei o que deu em mim. Tudo que eu sonhava, estava se concretizando, ali naquele encontro. Mas, ah - pausou e continou infeliz em seu relato - talvez nada era como eu pensava. Ele parecia tão distante. Talvez eu tivesse distante. Foi horrível. Parecia tudo falso. Ele chegou cheio de cortesias pra me comprimentar e - pausou novamente.
- E...O que? Vamos, estou esperando a anos para ouvir você contar esse encontrou - encorajava a amiga.
- Eu sai correndo.
- O que? Mas como? Deixou ele lá? Que aconteceu?
- Já disse. Não sei o que houve. Quando dei por mim já estava longe dali, correndo feito louca. - olhou para baixa, como se ela mesma reprovasse seu ato - Tudo se perdeu. Acho que foi tudo muito fácil, quer dizer, foi só ter a conversa com ele que, ahm, ele mudou totalmente de pensamento. Não queria ter influenciado o pensamento dele. Não quero que ele faça as coisas só para me agradar.
- Mas - a amiga parecia tentar consolá-la - se ele não quis te magoar, quer dizer que ele tem alguma consideração por você.
- É, você até pode estar certa. Mas, ah, foi tudo muito estranho. Não só com ele. Antes dele chegar. Não estava me sentindo normal. Estava vendo as pessoas passarem e me olharem. Talvez tenha acontecido alguma coisa comigo.
- Ah! Acho que você anda lendo muito aqueles livros do Harry Potter - a amiga deu sorriso disfarçado e voltou a tentar consolá-la - Quem sabe se você explicar a ele, ele entenda e você tenha uma segunda chance.
- Eu não quero uma segunda chance! - falou Penelope.
Realmente algo tinha acontecido naquela tarde. Penelope se sentia mais sozinha que nunca. De repente não fazia mais sentido nada que fazia. Tinha vontade de fugir, coisa que era muito anormal para Penelope, pois ela sempre fora uma menina como as outras e nunca entendera essas pessoas que pensam sobre tudo ou essas pessoas que gostam de novas idéias. Penelope sempre ficara ali no seu canto, fazendo suas obrigações (escola, ajudando a mãe em casa, cuidando da irmã) e nunca questionara nada. Sua melhor amiga era Natália. Natália era a tipica menina popular. Tinha amigos a todos lados, mas, que para não passavam de colegas. Natália e Penelope se conheciam desde de pequena e nunca se abandonaram. Fizeram a escola primária e o ginásio juntas e agora terminavam o colegial.
Penelope não ligava muito para meninos. Não que não gostasse deles. Apenas achava que tudo tinha seu tempo e como nada tinha aparecido em seu caminho, o jeito era esperar. Porém, no último ano do colegial, conhecera Daniel, um menino muito inteligente, bonito, loiro, olhos azuis e todas aquelas coisas mais. Ele era uma pessoa diferente pensava Penelope. Ele era um dos que tinha idéias diferentes, como Penelope o classificava. Natalia, era já mais atirada e tinha até um certa legião de admiradores.
Daniel e Penelope se tornaram amigos. Ela porém fez mais que isso, se apaixonou. O amor, que até então era um sentimento desconhecido para ela, tomou conta de sua vida. Penelope estava mais abobada até. Porém Daniel sempre tivera um certo encanto por Natalia. Até o dia em que Penelope resolveu se declarar para Daniel, não aguentava mais guardar aquilo pra si. Daniel recebeu a noticia como uma bomba. Sumiu por uns tempos. Voltou com toda sua força de vontade reunida e convidou Penelope para sair. Daniel achava que a coisa mais sensata era namorar a menina, mesmo que não lhe retribuisse os sentimentos. Então Penelope quase caiu da cadeira quando soube do convite. Começara a se preparar um mês antes. Não se contia de felicidade. Penelope realmente venerava Daniel. Ela não entendia como ele podia ser inteligente, engraçado e tão bonito ao mesmo tempo.
Agora tinha sido o tal encontro. Porém não fora nada como Penelope planejara. E pela primeira vez na vida, Penelope começou a pensar sobre sua vida. Depois da conversa com Natália, pegou o onibus e foi para casa. Mas ela pensou que talvez não devesse ir para casa. Daniel sempre falava de pessoas com seus 17 e poucos que fugia de casa, para viver uma nova vida.

Hahahahaha. Coisas escritas em 2000. Como eu era fofinha e sonhadora.

"afinal amar ao próximo é tão démodé"
Nossa, a primeira vez que eu ouvi essa frase, achei muito legal! Tipo, não é aquela frase genial, mas é muito verdadeira...Faz a gente refletir, afinal hoje em dia quem realmente ama o próximo sem esperar nada em troca? Se ninguém ama, quem vai pensar no próximo? Acho que cada vez mais nós nos distanciamos mais das pessoas, com toda essa tecnologia, internet...Quantas pessoas já deixaram de fazer alguma atividade p/ passar algumas horinhas a mais na net...Acho internet uma coisa muito gozada, afinal, vc está conversando com milhares de pessoas e no entanto está sozinho, em um quarto com apenas a sua companhia, sozinho, isolado do mundo...E se a tendência é cada vez você menos sair de sua casa, um dia vamos perder contato com as pessoas...O calor humano é tão importante, mesmo que seja falso, ou apenas por um segundo. Com a Internet estamos condenado a passar nossa vida conversando com uma tela, através de botãozinhos...Não que eu seja contra internet, muito pelo contrário, talvez o meu discurso aí de cima seja um pouco hipócrita, pois passo a maior parte do meu tempo na net, mas enfim, minha opinião continua sendo a mesma...Eu acho legal a gente poder fazer as coisas pela net, como compras e ouvir músicas, mas será que um dia o prazer de ir a um cinema vai ser esquecido pela futura geração? Eu adoro fazer compras em supermercado, não sei pq , mas adoro! Já pensou se no futuro não existir mais supermercados? E nem lojas? Como eu ia poder observar as pessoas p/ escrever sobre? Tudo bem que já fugi totalmente do assunto! Soh queria fazer um apelo p/ as pessoas parar e pensar nos outros um pouco mais! Todo mundo já ta cansado de saber disso, mas ninguém faz! Não que eu seja um exemplo de pessoa, mas eu sempre tento antes de fazer ou falar alguma coisa que vai prejudicar alguém (ou que só ofenda mesmo) pensa o que você ganharia não fazendo isso!

O meu antigo HD chamava SHABLIM. Porque eu tinha descoberto como se dá nome pro HD e porque eu gostava do marcos mion. EWWWWWWWWW.

Aliás. Fuçando no meu HD antigo, tenho vááários textos idiotas.

Ah. Aqui vai o texto idiota:

- Mas o que ele disse?
Ela queria saber. Mas ele relutava em dizer-lhe a verdade.
- Não sei. Vá. Não vamos mais falar sobre isso. Vem cá. Me dá um beijo.
Ela lá queria saber de beijos. Ela queria saber o que ele tinha dito. Será que era tão dificil assim. E depois diziam que as mulheres que eram curiosas. É lógico. Os homens também não colaboravam, ao invés de chegar em casa e dizer tudo o que aconteceu, obrigam as mulheres a fazerem um questionário, toda vez. Era chato, ela sabia. Mas ela também queria saber o que ele disse. E ela não podia ligar pra ele. Porque senão o namorado ia ficar todo cheio de ciúmes. Era impossivel viver assim. O namorado não contava. E ela não podia ligar pra ele. E se ele disse alguma coisa sobre a carta dela? Ela sabia que o namorado não ia reagir, porque ele não dá mínima a essas coisas, mas para ela era importante. Porque se ele disse alguma coisa pra ele, ela nunca mais poderia confiar nele. O namorado já tinha desistido dos beijos e tinha ido ver TV. Porque era sempre assim? Porque era sempre ela que tinha que deixar o assunto pra lá? Então ela foi pro quarto. Sentou na cama. Olhou pro telefone. Olhou pro armário. Marcos era o nome do namorado. Sete meses. Era o tempo que durava o namoro deles. Ela tinha conhecido ele no cinema. Depois de duas semanas, foram morar junto. Ela sempre mergulhava nas relações. Ela se doava por inteiro pra ele. Ela não entendia, que as vezes, não é preciso nos doarmos inteiros para uma pessoa. As vezes é preciso guardar alguma coisa pra gente saber o que é. Saber o que nós somos. Alguma coisa que ninguém soubesse. Era essa alguma coisa que o namorado insistia em não contar. Era dele. Porque todo o resto era Deles. A casa, a comida, o iogurte, o jornal, os cds. O namorado tinha medo do compromisso, dos longos relacionamentos, mas com ela tudo era diferente. Tudo tinha sido quase cinematografico. Ele não tinha medo. Quase. Ele tinha medo de se perder. Mas ele amava ela mais que tudo. Só que ela já tinha amado vários. E todos significaram muito pra ela. Ele não sabia. Eles não falavam do passado. Ela gostava de achar que tinha profundidade em todas as suas relações. Seus amigos, eram amigos espirituais. Ela nunca foi fútil. Ela nunca foi leviana. Mas na profundidade dela, mal sabia que era ela a mais leviana de todos. Ela era feliz assim. Era feliz não sabendo isso. Então, foi que para ela ser feliz de novo, ela começou a fazer as malas. E saiu. Ele nunca mais foi o mesmo. A próxima menina que ele conheceu, ele pediu em casamento, depois de um mês de namoro. E ela foi feliz. Não ela, ela. Ela conheceu um hippie. E foi trocar profundidades com ele.

E quando eu tiver um homem, eu vou ser daquelas que mata, qualquer outra mulher que olhar pra ele, no olhar. Daquelas, don't mess with my man, huh? Nah. Eu sei que na hora que acontecer, vai ser tudo diferente, porque as coisas são sempre todas diferentes do que eu imagino. Mas é legal ficar pensando besteirinhas. Quer dizer. Nem tanto. Hoje eu me sinto mais autoconfiante. Acho que foi porque eu ultrapassei DOIS, eu repito, DOIS, não foi apenas um, carros na estradinha. Tipo, aquelas estradinhas que só tem uma faixa. E eu só mó cagona pra ultrapassar. Mas hoje não. Aliás. Hoje foi um dia sim. Não foi um dia sim-sim. Mas foi um dia sim. Foi normal. Comi sorvete. É. taí. Por isso foi um dia sim. Quem eu quero enganar. Eu sou a pessoa mais possessiva que eu conheço. Eu tenho ciúmes das minhas amigas. Mas isso não é bem ciúmes. É aquela coisa de leão sabe. De nunca receber a atenção suficiente. Nah. Não sou tão possessiva assim. São cinco da manhã. Acho que eu vou arranjar um emprego das 22hs as 07hs. É o melhor horário. Ai ai. Que besteira. Existem milhares de pessoas lá. Lá aonde? Não importa. E eu preciso parar de escrever do amor. E idolatrar o amor. Porque o amor. Blé. O amor não é nada sem o amado. E eu não tenho um amado. Logo, pra que falar de amor? Ok. Eu preciso parar de ler coisas na internet que me levem a ficar pensando em outras coisas. Que absurdo. Eu adoro escrever coisas que não façam sentido. Porque, acho que na verdade, nada faz sentindo. Aliás. Tem uma propaganda da FIAT muito boa. Mas isso não vem ao caso. Domingo tem a palhaçada do Oscar. Eu vou lá, assistir. Lá é em algum lugar aqui em lisboa, não lá lá. Lá lá é a américa. Não. não vou falar de guerra. Porque eu vivo perdendo isqueiros? É uma merda. Acho que deve ser uma daquelas grandes conspirações, que quando a gente menos espera, eles vão lá e roubam o isqueiro. Porque deve ter algum aí, muito poderoso que tem a maior coleção de isqueiros do mundo e tem que tá sempre pegando mais. Porque ele faz coleção de isqueiros usados. E ele tem um arqui-inimigo, que também faz coleção. Mas a dele é muito maior. Mas aí, ele tem os capangas dele, espalhados pelo mundo, que vão lá e capturam os isqueiros. Cada um é catalogado e tal. Eles recebem um tratamento justo, depois de capturados. Hoje por exemplo, meu amigo perdeu um pros capangas do homem. É assim. E eu perdi o meu, a semana passada. Ele era lindo. Quer dizer. Ele era um daqueles da BIC, mas eu tinha um carinho especial por ele. Odeio perder isqueiros. Quer dizer, odeio é ficar sem isqueiros. Ainda bem que eu não tenho um zippo. Ou qualquer outro daqueles fodões e caros. E eu escrevi um texto. Mas eu tenho vergonha de postar aqui. Mas ah. Que se foda. Tá assim. Ruim. Mas é porque eu entrei numa fase de escrever textos merdosos. Tipo. Ontem. O que é uma merda. Quer dizer, não é, porque aí eu não tenho tanta vontade de escrever. Quer dizer. Eu sempre tenho vontade de escrever. Escrever muito muito muito. Mas nem sempre há tempo. Ai ai ai. Tá chegando. A hora. Vocês querem ver que, quando eu tiver tomado minha decisão algo fodastico vai acontecer e eu não vou querer ir? É assim. É a lei de murphy. Eu vou arranjar um namorado, ou coisa assim. Ou então eu vou começar a me apegar muito as pessoas aqui. Por isso. Keep it cool. Very cool. São seis horas. Merda. Vou ficar sem dormir de novo. Isso agora é assim. Eu fico sem dormir alguns dias. Os outros eu passo dormindo o dia inteiro e não vou trabalhar. Eu ando uma bagunça. É porque eu cheguei num estágio, fase, que eu tô pouco me fodendo praquele emprego. Ai. Eu odeio aquilo. Tirando 4 pessoas, eu odeio todo o resto. E eu já não estou fazendo muito questão em ser simpáticas pra elas. E eu suspeito que isso vai me dar problemas. Ou não. Porque eu odeio ele. yup. E é ruim trabalhar com uma pessoa que você odeia. Odeia sem motivos, ainda por cima. Ok. Já escrevi demais. Vou tomar um banhoso.

Meu futuro sonho de consumo:




quarta-feira, março 19, 2003

Ai ai ai.
Heaven, I'm in heaven. Aquela música. Na voz da Billie Holiday. Ai. Foda, foda, foda.
Puta que pariu. Tem coisas que não podiam ser mais perfeitas.

terça-feira, março 18, 2003

Então é assim.
Me falaram pra ir passear ao invés de trabalhar.
É. Ir lá no shopping.
Acompanhar uma pessoa e tal.
E sabe o que eu fiz?
Eu fiquei aqui no escritório.
ééé.
Nesse dia de sol.
Puta que pariu. Devo estar ficando louca.

E realmente. Kenny G e Frank Sinatra. Não combinam. Porra. Quem teve essa ideia?

É uma daquelas coisas que a gente nunca esquece. Tava lá eu, assistindo Hudson Street. Que? É. Isso mesmo. Naquela época eu era apaixonada pelo Tony Danza (quem? exato). Aí ele tinha esse seriado, Hudson Street. Que era engraçado até. E o Tony Danza é mó apaixonado pelo Sinatra. Até ele tava lá naquela festa de 80 anos do homem. Aí, era aquela coisa que eles viviam planejando para o Sinatra ir pra lá. Hoboken, em NY. Só que ele nunca ia. Aí tem um episódio parece que o Sinatra vai visitar eles, finalmente. Aí o Tony não viu ele, mas ele vai no banheiro e vê lá um sapato e acha que é o Sinatra. Agora que eu tô lembrando, era alguma coisa de especial, alguma data, que eles sempre convidavam o Sinatra. Enfim, ele tá lá, conversando com o Frank, no banheiro, dizendo que ele ama ele e tem todos os discos, menos o duets, porque bem, você sabe, ele diz e todo mundo entende, porque é uma sitcom e todo mundo ri. E isso ficou marcado na minha cabeça. E agora não consigo mais ouvir Duets. É isso. Por causa do Tony Danza. Só ouço I've got you under my skin, porque, ah, é o Bono. Ainda assim, eu lembro nos remotos tempos que o Adam Sandler fazia saturday night live, eu lembro, deles zoando com o Bono. Mas enfim. Coisas do passado.

Aí as luzes se acenderam. Clapt clapt clapt. 'Vigo era um mestre. Com certeza Zero de Conduite foi um filme decisivo na carreira de Truffaut'. Ela levantou os olhos. E começou a buscar a sala. Não sabia bem do que estava a procura. Mas procurava. Acho que no fundo todos nós estamos sempre a procura de alguma coisa e nunca sabemos o que é. Ela continou. Queria um rosto. Um rosto diferente. Na verdade não era um rosto diferente, era um rosto de alguém que ela conhecia, só que não podia ter. Tava ali mesmo no canto. Sozinho. Enrolando um cigarro. Sim. Era ele. Ali. Perfeito. Sozinho. Prestando atenção na conversa. Quem era ele? Quando a gente começa a reparar numa pessoa, quer logo saber tudo. O que ele fazia ali? Será que ele também estudava cinema? Ela ficava pensando. Era aquele, aquele rosto. Ele não abria a boca. Só ficava ali, fumando seu cigarro, com meias listradas. E de repente, a presença dele inundou a sala. Para ela, parecia que só havia ele ali, no canto. Ela olhava como se fosse algum monumento. Na verdade ela olhava para ver se ele olhava também. Mas ele não olhava. Era como se ela ouvisse seus pensamentos 'não, não posso olhar. porque um olhar vai levar a milhares de coisas'. E ela continuava. Ela começou a pensar se ele usava calças xadrez. Não. Não era o estilo dele. Ele devia usar cachecol. E devia falar francês. E devia ser um daqueles solitários, que também acredita no amor puro. E ele tinha ido assistir no dia anterior Punch-Drunk Love, era ele, na segunda fileira, terceiro banco. Ele chorou. Mas ela não. Aí ela parou de olhar. E ele começou a olhar ela. E ela conseguia sentir o olhar dele. Porque ele tinha tomado conta da sala. Aí ela foi olhar para ele e ele desviou o olhar na hora. 'Vamos embora?' perguntou o amigo dela. Vamos. E foi embora.

segunda-feira, março 17, 2003

Então. O que eu sempre quis dizer foi algo do tipo que esse filme diz. Tá tudo aí. As cores. A música. O amor.
Assistam.



Ha. Coisas que a gente aprende vendo fantástico. No Brasil, é pobre quem:

- anda de onibus.
- compra coisas em promoção.

Pô. Fala sério.

domingo, março 16, 2003

Ok. PHP parece ser uma coisa muito muito muito assustadora.

Então. Eu esqueci de dizer. Eu adotei um textito. É. Isso mesmo. Agora vocês me perguntam, o que eu faço adotando um texto? Boa pergunta. Se vocês tiverem alguma idéia, aceito sugestões. Mas é esse texto aqui. Do menino Diogo.

Eu sou um ogro. Um monstro. Um erro. Sou fracasso, esquecimento e desespero. Sou um romance sem fim, um final sem feliz, um verso sem rima, um Poema em Linha Reta. Sou João quando ela quer Maurício, eu sou o ínicio, quando ela quer o fim. Eu sou o Tim, sou des tom, o lá que vem sem dó, o lá quando é aqui, o aqui quando já se foi, e tudo o que eu não sou é o que há para se ser. O que se espera de ser. O que se precisa saber. Em que se precisa crer. A dose maior é minha, o mais bêbado sou eu, o mais ridículo atende pelo nome de mim. Desrítmico. Sem pé nem cabeça. Sou Terça.

Iééé.
Alex P Keaton saves the night. AGAIN!
\o/

Ahá. Vou assistir happy tree friends.

I'm bored, I'm bored, I'm bored.

Oh puta que pariu.
I'm sooooooooooo bored.

Minhas opções:
- Ir arrumar o quarto.
- Dormir (eu passei o dia inteiro dormindo.)
- Arrumar os CD's.
- Escrever
- Olhar mais vestidos de noiva.

Argh. Que coisa. Não. Não quero fazer nada disso.